segunda-feira, 15 de abril de 2013

Queda: quando se preocupar


(Foto: iStock)Oi, gente!
Dia desses minha pequena Maitê, de 1 ano e dois meses caiu do trocador. Quando cheguei em casa ela tinha um galo enorme na testa. Não estava sonolenta, não chorava, não vomitou. A babá imaginou que, como não tinha nenhum sintoma diferente, não havia motivo para levá-la ao hospital, por isso não me ligou, nem se desesperou. Mesmo assim, quando vi minha filha com a testinha inchada, resolvi ligar para a pediatra. Na mesma hora ela me mandou correr para o hospital. Podia ser grave, já que o trocador é alto.
No hospital a examinaram e fizeram uma tomografia. Foi uma tarde tensa, mas que terminou bem. Nada de grave havia acontecido com a minha filha, graças a Deus. Mas podia ter acontecido. E eu nem saberia, caso optasse por não levá-la ao hospital, por achar que não era nada.
Pra que vocês não passem por isso, resolvi conversar com a pediatra das minhas filhas, dra Luciana Issa, e dividir as orientações dela. Na dúvida, claro, a médica orienta para que pais e mães procurem um hospital mais próximo. No caso de queda, quando a criança bate a cabeça, ela afirma que se depois da queda a criança desmaiar ou convulsionar é preciso correr para o hospital; vomitar e chorar de forma intensa não é necessariamente sinal de problema; sonolência é preocupante (principalmente se a criança não responde a nenhum estímulo); o tamanho do galo é importante (quanto maior o galo, maior o risco); se a criança cair da própria altura a preocupação deve ser menor do que se ela cair da escada, do trocador, de um lugar mais alto. Nesse caso a gravidade pode ser maior.
A avaliação num momento de crise, como um tombo, por exemplo, é difícil, deve ser feita por um médico, mas minha intenção aqui é apenas tentar ajudar mães e pais para que não se desesperem à toa ou, o contrário, para que não achem normal o que pode ser grave.

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